Nota de Esclarecimento Ajeplay

COMPROMISSO E PRESERVAÇÃO DOS FATOS

Desde sua criação em Agosto/2021, o Ajeplay atuou com o propósito de disponibilizar de forma mais organizada, em uma linguagem atual e midiática, conteúdos relevantes para a pregação do Evangelho, ou seja, a missão da Igreja. A plataforma apoia maneiras criativas de anunciar o Reino de Deus, produzindo e/ou distribuindo conteúdo audiovisual em multiplataformas sob a perspectiva bíblica de ser Igreja além do templo (Mateus 18:20; Mateus 28:19-20; Mateus 5:13-14; Marcos 16:15).

Segundo o posicionamento oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

“a relação com a mídia tem uma história marcada por diversos episódios de pioneirismo e inovação. O uso criativo da mídia, os recursos e tecnologias da comunicação são estratégicos para o cumprimento da grande comissão de fazer discípulos de todas as nações, conforme ordenado por Jesus (Mateus 28:19, 20)

O Uso de Filmes para o Cumprimento da Missão (Depto. Comunicação da Divisão Sul-Americana da IASD, 21/10/2016).
Disponível em: https://adventistas.org/pt/institucional/organizacao/declaracoes-e-documentos-oficiais/o-uso-de-filmes-para-o-cumprimento-da-missao. Acesso em 02/10/2022.

Sendo assim, os conteúdos e formatos disponíveis no Ajeplay são prioritariamente produzidos por voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo, em suas múltiplas linguagens e culturas, em sintonia com a Bíblia Sagrada e a missão da Igreja globalmente na pós-modernidade. A princípio, a plataforma procurou atender as igrejas locais (Distrito Jardim Europa, em Goiânia) fornecendo know-how para a transmissão ao vivo de cultos, mão de obra qualificada e recursos tecnológicos para comunicação em multimeios.

Como em todo projeto que se expande, o projeto tomou proporções maiores, exigindo maior organização e, inclusive, tornando-se caso de sucesso apresentado no Encontro de Comunicação da Associação Brasil Central 2022 (youtu.be/dM5fjw_GH2A).

Importante destacar, ainda, que o Ajeplay foi criado, financiado e mantido diligentemente pela empresa Mflix Media™, sem contrapartidas financeiras, mantendo a sua autonomia criativa por direito, com participação e apoio dos dirigentes locais do Ministério de Mídia e Comunicação, do pastor administrador do distrito Jardim Europa, além de voluntários da comunidade adventista em geral.

Com responsabilidade, ética, transparência e respeito à visão estratégica da Igreja, a equipe Mflix Media apresentou o projeto à liderança da IASD Jardim Europa (“Comissão da Igreja”), fez o acompanhamento de cada etapa, concedeu ferramentas e recursos tecnológicos, propôs melhorias, mostrou números, ampliou os esforços para qualificar os resultados, e supriu as necessidades em caráter criativo, estratégico, técnico, financeiro e operacional ao longo de meses do projeto com evidente repercussão.

FALTA DE ACOLHIMENTO E DE VISÃO...

Apesar dos notáveis investimentos e resultados gerados, o Ajeplay lamenta com perplexidade o retrocesso de ideias e o equívoco por parte de alguns que, negligenciando o próprio potencial de contribuição e participação na causa, tentam impor barreiras ou dificuldades ao crescimento de um projeto cooperativo para o propósito maior da Igreja na sociedade atual.

É lamentável também a irresponsabilidade de pessoa(s) que, supostamente em nome da instituição e/ou por motivação subjetiva ou fútil, age(m) de má-fé, tentando “apagar” a memória de fieis que contribuem para as causas da igreja ou que já passaram por ela — seja a serviço da Mídia, da Música ou de qualquer outro ministério.

Como exemplo, no início de Outubro/2022 houve a remoção arbitrária de 8 (oito) postagens, pelo menos, feitas ao longo de meses no perfil oficial “@AdventistasJardimEuropa” no Instagram, sem autorização ou conhecimento do pastor administrador, da diretoria de Mídia ou de Comunicação. O maior estranhamento vem do fato de que tais postagens oficiais estavam diretamente relacionadas a uma ou mais pessoas engajadas voluntariamente no projeto Ajeplay. Não fosse a rápida detecção por ferramentas de Inteligência Artificial e ligeira providência do Ajeplay, talvez o dano fosse maior…

Algumas dessas postagens são irrecuperáveis. As referidas publicações eram factuais, possuíam caráter informativo e/ou jornalístico e estavam no contexto institucional de Mídia e Comunicação da própria igreja, a saber (em ordem decrescente):

1

Set/22

Foto com Equipe de Mídia em 24/09/2022 (registro da reunião entre pastor administrador e equipe, com entrega de certificados aos participantes do Treinamento Mídia e Comunicação para Igrejas);

2

Set/22

Trecho em vídeo da apresentação do case Ajeplay no Encontro de Comunicação da Associação Brasil Central 2022;

3

Set/22

Post e foto noticiando a apresentação do case “Ajeplay no Encontro de Comunicação ABC 2022”;

4

Ago/22

Banner de divulgação do treinamento “Mídia e Comunicação para Igrejas com Marcos Félix”, realizado gratuitamente em 27/08 na sede da IASD Jardim Europa;

5

Jul/22

Foto com saxofonista convidado Rafael Moreira para apresentação musical durante o Culto de Domingo, 10/07/2022, com o tema “Verdades Bíblicas: Novo Nascimento”;

6

Abr/22

Post de divulgação “Temos Vagas” para recrutamento de voluntários e interessados em trabalhar na Equipe de Mídia;

7

Fev/22

Trecho do Workshop de Mídia e Evangelismo Digital apresentado por Marcos Félix, realizado em 05/02/2022;

8

Fev/22

Mensagem bíblica “Protagonistas do Reino” apresentada por Marcos Félix no sermão do Culto de Sábado em 05/02/2022.

 

A MISSÃO DA IGREJA É A MAIS AFETADA ENTRE OUTROS DANOS

O Ajeplay reconhece que falta, em muitos contextos e lideranças organizacionais, o demasiado preparo e a adequada qualificação para lidar com os novos meios de comunicação, sendo crucial um mindset para o crescimento, a otimização das práticas e a preservação da história da igreja. Ao mesmo tempo, é plausível valorizar o esforço daqueles que lutam para reduzir as lacunas entre leigos e profissionais, em meio à Transformação Digital e aos desafios de um mundo cheio de complexidades.

Todavia, o ocorrido não é uma atitude ingênua ou equivocada. Esse e outros fatos apurados ferem os princípios legais e éticos da Comunicação. Mais que isso, demonstram um ambiente hostil e desfavorável ao desenvolvimento sustentável, à criatividade e à inovação — habilidades cada vez mais essenciais ao desenvolvimento de pessoas e da Igreja.

Na esfera profissional, a equipe Ajeplay repudia qualquer prenúncio de censura ou discriminação em pleno século 21 (além da legislação brasileira vigente, veja logo abaixo Manual de Comunicação para Igrejas e Grupos da IASD, p. 24). Na esfera das relações humanas, é igualmente sensível aos direitos e deveres da cidadania. Ainda mais quando percebidos sob a cosmovisão cristã (Mateus 7; Romanos 12; Apocalipse 14:7).

Para evitar maiores danos e outros fatores congruentes, diante das razões apresentadas, o Ajeplay informa:

a partir de 22/10/2022 a plataforma Ajeplay passará por mudanças funcionais

Inevitavelmente, dada a relevância dos meios digitais para o cumprimento da missão na atualidade, o projeto Ajeplay também reposicionará sua marca para continuar o propósito evangelístico com o qual foi criado — apoiar a missão da Igreja em nível mundial, ou seja, para “além das paredes” (Mateus 18:20; Mateus 28:19-20; Mateus 5:13-14; Marcos 16:15).

Por respeito, responsabilidade e ética, os conteúdos existentes até esta data em nome de “Adventistas Jardim Europa“, “IASD Jardim Europa” e/ou vinculados ao Ajeplay.com em qualquer meio serão preservados em arquivo público, a quem interessar.

Com gratidão a todos que se dedicam ao Evangelismo através da Internet e novas mídias, a plataforma Ajeplay segue disponível como canal de bênçãos às comunidades Adventistas do Sétimo Dia e a todos que amam verdadeiramente a Jesus Cristo e queiram contribuir levando Sua mensagem ao mundo em qualquer tela, formato ou lugar.

Atenciosamente,

Equipe AjeplaySeja igreja além do templo!
Goiânia, Outubro/2022

A VISÃO ESTRATÉGICA DA COMUNICAÇÃO ADVENTISTA

“É inegável que a comunicação se tornou um gigante em movimento, ou seja, não é mais possível pensar em ações comunicacionais sem levar em conta o dinamismo caracterizado por mudanças constantes, especialmente em relação aos meios e à forma de se comunicar. As estratégias de ontem, necessariamente, já não valem para hoje e nem para amanhã. […] Esse panorama afeta a Igreja Adventista do Sétimo Dia que compreende a comunicação como uma necessidade estratégica para o cumprimento de sua missão”.

Manual de Comunicação para Igrejas e Grupos da IASD (p. 47).

“A visão da comunicação adventista e do departamento é construir e manter a imagem e reputação positivas da Igreja. Como ponte entre a Igreja e a sociedade, ela deve contribuir para o reconhecimento de que os valores, crenças, estilo de vida e missão adventistas são relevantes para seu contexto social. Para tanto, a Igreja deve ser apresentada como uma organização que é fundamentada na Bíblia, ativa, progressista, humanitária, responsável, respeitável, amiga, global e de ajuda pessoal”. (idem, p. 49)

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“[…] não pode haver nenhuma Igreja viva, a desenvolver-se e a progredir a menos que os seus membros estejam organizados num corpo espiritual unido, todos realizando os seus deveres e funções atribuídos por Deus, sob a direção de uma autoridade divinamente constituída” (pág. 27.3);

“As normas e as práticas da Igreja baseiam-se nos princípios das Sagradas Escrituras. Estes princípios, sublinhados pelo Espírito de Profecia [entenda-se, literatura de Ellen G. White], estão explanados [no] Manual da IASD” (pág. 19.2);

“Devem ser observados [seus princípios] em todas as questões que dizem respeito à administração e ao funcionamento das igrejas locais” (idem);

Aqueles que trabalham no temor de Deus para livrar a igreja de empecilhos e corrigir erros graves, a fim de que o povo de Deus possa ver a necessidade de aborrecer o pecado e de crescer em pureza, e para que o nome de Deus seja glorificado, sempre enfrentarão resistentes influências da parte dos não-consagrados (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, pp. 270 e 271)” (p. 63.2);

“É propósito de Deus congregar um povo dos mais remotos cantos da Terra para os unir num só corpo, o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça viva. Todos os que são filhos de Deus em Cristo Jesus são membros deste corpo, e neste relacionamento podem desfrutar de comunhão uns com os outros e também da comunhão com o seu Senhor” (p. 22.2);

“Cristo veio à Terra com uma mensagem de misericórdia e perdão. Lançou o fundamento de uma religião pela qual judeus e gentios, negros e brancos, livres e escravos, são ligados numa irmandade comum, reconhecidos como iguais à vista de Deus. O Salvador tem ilimitado amor por cada ser humano (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, p. 225)” (pág. 23.1)

“Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus” (p. 63.3);

Se os dirigentes da igreja negligenciam buscar com diligência os pecados que trazem o desagrado de Deus sobre o corpo, tornam-se responsáveis por esses pecados (Ellen G.White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, p. 269)” (pág. 62.5);

“Ainda que todos os membros tenham direitos iguais dentro da igreja, nenhum membro individualmente nem nenhum grupo de membros deve dar início a um movimento, nem formar uma organização, nem procurar estimular a constituição de seguidores com vista a alcançar qualquer objetivo ou a espalhar o ensino de qualquer doutrina ou mensagem que não esteja em harmonia com os objetivos e os ensinos religiosos fundamentais da Igreja” (p. 63.4);

A reconciliação de diferenças na igreja deve, na maior parte dos casos, ser possível sem recurso quer a processos de conciliação realizados pela Igreja quer a litigação civil” (p. 64.1)

“A Igreja reconhece a necessidade do exercício de grande cuidado para proteger os mais elevados interesses espirituais dos seus membros, para garantir um tratamento justo e para salvaguardar o nome da Igreja. Ela não pode dar-se ao luxo de lidar de forma ligeira com os pecados ou permitir que considerações pessoais afetem as suas decisões, e deve, ao mesmo tempo, esforçar-se por recuperar e restaurar aqueles que erram” (p. 66.2);

“O ideal de Deus para os membros da Sua Igreja é que eles devam, tanto quanto possível, ter “paz com todos os homens” (Romanos 12:18). A Igreja deve recorrer ao seu processo prontamente acessível e razoavelmente célere através do qual muitas diferenças entre membros poderão ser resolvidas. Caso a Igreja não consiga dar resposta a um pedido de ajuda na reconciliação de uma diferença, ou se a Igreja reconhecer que a natureza do caso é tal que não cabe no âmbito da sua autoridade […]” (p. 65.2);

“O comunicador, frequentemente, atua como um ‘repórter’, apura a informação, isto é, levanta dados, recorre às fontes (pessoas, documentos, publicações, instituições), verifica sua precisão e veracidade e organiza-as para retransmiti-las adiante em local e momento oportunos” (p. 8.2);

“O compromisso de missão determinado ao comunicador faz com que seu principal objetivo seja o de servir a Igreja, auxiliando todos os departamentos, Ancionato e Pastorado Distrital […] a obrigação de se assegurar e perpetuar as liberdades de expressão e consciência com responsabilidade e ética […] a fim de também “[enaltecer] as virtudes das obras e serviços prestados pelos demais departamentos da igreja em que congrega” (p. 7.4);

“Nada se compara à necessidade imperativa de o comunicador lutar contra todo e qualquer prenúncio de censura à palavra. Sem liberdade, as demais prerrogativas desaparecerão gradativamente, obstruindo o trabalho de informar e opinar, até a sua completa extinção. O maior prejuízo afetará, com certeza, a própria igreja” (p. 8.1);

“O comunicador se desenvolveu nas últimas décadas como um instrumento legal da Igreja para fazer parte da missão evangelística. Permanecendo de plantão diante dos fatos […] usando de criatividade e atuando em equipe” (p. 8.2);

“[…] orienta-se que o candidato a comunicador tenha bom relacionamento com os membros da igreja; mantenha contato com o diretor de comunicação da Associação ou Missão; domine a língua portuguesa; seja criativo ou disposto a oportunizar espaço aos talentosos e bem dotados; expresse-se com desembaraço em público sem o risco de comprometer a imagem da Igreja; apresente condições de liderança; conserve-se humilde; não seja centralizador; conheça os membros da igreja a fim de formar uma equipe à altura das tarefas exigidas; prepare novos comunicadores para assumirem no futuro a função; demonstre responsabilidade e pontualidade; esteja em harmonia com a Palavra de Deus e com a Igreja” (p. 11.4)

As ações concernentes: “Atividades do Comunicador, a “Relação com as Mídias”, o “Planejamento” (idem,  p. 11 e 12, e 21);

“Falta às igrejas o estímulo para a preservação da história. Todo e qualquer dado tem de ser colocado nos anais da memória local. São informações valiosas até mesmo para consultas de pesquisadores” (p. 13.3)

“Comunicação depende de informações. Sem elas, o departamento corre o risco de se transformar em um setor obsoleto, sem dinâmica, truncado, sem articulação e imaginação” (p. 14.1)

“Pensar a comunicação no século 21 implica, inevitavelmente, em considerar a influência cada vez maior do digital no cotidiano das pessoas” (p. 16.4)

Não se admite censura prévia ao boletim ou a outros veículos da Comunicação” (p. 24.4)

“Dada a necessidade de um trabalho cada vez mais estratégico, a assessoria de imprensa é uma atribuição de profissionais da comunicação” (p. 37.2)

“A gestão dos riscos e o gerenciamento de crises dependem de todos os representantes de uma organização” (p. 43.3)

“Não se deve passar adiante versões distorcidas dos fatos, alimentando especulações” (p. 44.4)

Resultados são positivos quando representados em forma de dados, números reais, baseados na factualidade e não no empirismo” (p. 46.1)

 

Para informações complementares, acesse:

Constituição da República Federativa do Brasil

› Lei 5.520/67 (“Lei da Liberdade de Manifestação do Pensamento e de Informação”); 

› Lei 14.132, de 31/03/2021, Art. 2º (“Lei de Perseguição”)

› Lei 9.610/98 (“Lei do Direito Autoral”).